Fiquei surpreso após
ouvir este trabalho que recebi da gravadora francesa Infernö Records, a qual o
Wild Witch pertence agora. Afinal, não esperava uma banda brasileira investindo
neste tipo de sonoridade com tanta maestria.
E o fato é que os
curitibanos do Wild Witch fazem um som nostálgico mesclando influências do
Speed Metal e NWOBHM com pitadas de Hard Rock. Riffs certeiros e solos simples,
mas bem encaixados, mostram que as guitarras são efervescentes no disco, tendo
uma cozinha direta e com pegada.
A vocalista Flav
Scheidt possui uma ótima voz e sabe utilizá-la da forma correta e até quando
grita, grita com classe. Isso pode ser observado na faixa Witchripper, um dos grandes destaques do trabalho, que inclusive
traz uma produção de qualidade que preserva as características oitentistas.
O cover de Rock Me to the Limit, do Tokyo Blade,
mostra de vez a faceta Hard Rock da banda e Flav mais uma vez se destaca
encaixando a sua voz perfeitamente na canção. Realmente o Metal é um círculo
vicioso que nunca nos cansa e pode ser deixado pra eternidade. Muito bom!
8,0
Vitor
Franceschini
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